quarta-feira, 25 de março de 2009

Prefeitura consegue ‘irar’ até os aliados na Câmara

Quarta-feira, 25 de março de 2009 00:13
Declarações da administração resultam em apoio a projeto de petista

Gustavo Beraldi

Críticas da prefeitura ao Projeto de Lei Complementar do vereador Durval Orlato (PT), que prevê suspensão da aprovação para construção de conjuntos residenciais com mais de 4 mil m, atingiu a Câmara e uniu situação e oposição em torno da proposta.


O projeto, adiado para o dia 14 de abril, foi alvo de reuniões na prefeitura na noite de segunda-feira com integrantes do alto escalão.

No plenário, todos os vereadores criticaram as declarações vindas destas reuniões na prefeitura, de que a Câmara seria responsável pelo “engessamento” da cidade e um dos alvos do projeto atinge a construção de condomínios de casas, por exemplo (veja abaixo).

“Engessar Jundiaí é permitir obras que causam enchentes e caos no trânsito”, rebateu Enivaldo Freitas, o Val (PTB).

Até o presidente José Galvão, o Tico (PSDB), deixou a cadeira para lembrar alguns equívocos da Prefeitura de Jundiaí, como a autorização de empreendimento residencial da MRV e lojas na região da Ponte. “Essas construções não passariam na Câmara. O atacadão não seria embaixo de um semáforo”, diz, referindo ao Roldão.

De acordo com Durval, o projeto tem o propósito de forçar a prefeitura a enviar a revisão do Plano Diretor.

Marilena Negro (PT) acredita que, mais que o envio da revisão, é necessário que o processo de audiências públicas tenha início.

O projeto de lei complementar recebeu emenda da Comissão de Obras da Câmara, assinada pelo vereador Sílvio Ermani (PV), que acrescentou na lista de suspensões os loteamentos com mais de 60 terrenos.

fonte: BOMDIA

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