Sem fazer alarde, Gastaldo chega ao seu 2º mandato Vereador do PTB, com estilo sereno, conseguiu 65% a mais de votos |
Roberta de Sá |
Mesmo sem ter o costume de fazer barulho em plenário e nem ser autor de projetos que geraram grandes polêmicas, Marcelo Roberto Gastaldo (PTB) foi reeleito com 3.067 votos – foi o sétimo mais votado. Em relação a 2004, Gastaldo cresceu cerca de 65% nas urnas, pois há quatro anos, obteve 1.990 votos. O vereador conhecido por sua fala mansa e sorriso fácil admite que “comeu quieto” para ficar na Câmara por mais quatro anos. Diferente de 2004, quando apostou na amizade e no trabalho social que realizava na região do Cecap, Gastaldo, nos últimos anos, afirma ter atuado bem próximo a moradores de pelo menos 20 bairros de Jundiaí, o que fez crescer seus votos nas urnas. “Abrimos um leque fazendo um trabalho de cidadania. Mas não foi assistencialismo”, diz. Ary Fossen deu primeiras lições Marcelo Gastaldo começou sua trajetória a convite de políticos que reconheceram sua influência na região norte de Jundiaí. A primeira candidatura para o Legislativo do então líder comunitário ocorreu em 2000. Derrotado, ele foi convidado a ser diretor técnico na Fumas (Fundação Municipal de Ação Social). Depois, assessorou o então deputado Ary Fossen na Assembléia Legislativa. “Fui me preparando para chegar ao Legislativo, tanto me fazendo conhecido como adquirindo conhecimentos sobre a Câmara”, afirma. Em quatro anos, o projeto de maior destaque de Gastaldo foi o Programa de Metas, que prevê que o prefeito eleito apresente para os vereadores o que pretende realizar no mandato. A matéria foi aprovada em primeiro turno na Casa. “Espero que até o final do ano vire lei”, diz. |
Para Val, eleitor o vingou de todos que lhe acusaram
Vereador, que foi alvo de escândalos, é reeleito como o mais votado
Roberta de Sá
Roberta de Sá
“O povo deu uma lição e fui reeleito”. A afirmação é de Enivaldo Ramos de Freitas (PTB), o Val, que foi o vereador mais votado no dia 5 de outubro. Ele chegou ao segundo mandato com 4.101 votos.
O vereador foi notícia várias vezes em 2007, por uma série de escândalos que, para ele, não passaram de perseguição política.
“Fui acusado de vender caixões, desmatar a Serra do Japi, trabalhar em cemitério público e até de enriquecimento. Mas foi tudo
perseguição”, diz.
“Quiseram me derrubar, mas não conseguiram”, afirma. “O povo sabe em quem votar”, diz Val, que confessa ter ficado com medo de não permanecer na Câmara.
Val iniciou sua trajetória política em 2004, quando se lançou candidato para, segundo rotula, “ajudar a população”.
Boa parte dos 4.346 votos na época foram de fiéis da Assembléia de Deus, onde é presbítero, e de pessoas auxiliadas pela ONG (organização não-governamental) Val e amigos, que, embora tenha seu nome, diz que não é sua.
“Chamamos assim porque muitos membros têm o apelido de Val”, afirma.
Desta vez, ele acha que os cristãos também colaboraram. “Trabalhei muito na periferia.”
Val, em quatro anos, também colecionou projetos ilegais, mas não se importa. O que vale, na sua opinião, é o mérito. No ranking de 2007 da ONG Voto Consciente, ganhou nota 3,9, de 0 a 10.
‘Já sou candidato a deputado’
Val nem assumiu o novo mandato e já pensa em ser deputado estadual.
“Hoje, já sou oficialmente o candidato da Assembléia de Deus e outras comunidades evangélicas já me apóiam”, afirma.
Segundo ele, só a Assembléia tem cerca de 20 mil integrantes que podem votar em seu nome em 2010.
O presidente do PTB, Ari Castro Nunes, também adianta seu aval. “É o que o partido quer. Ele é um grande nome e o apoio da região”, afirma.
O vereador, no entanto, antes quer ser presidente da Câmara de Jundiaí. Ele já foi candidato em 2006, mas nem Marcelo Gastaldo, companheiro de partido votou nele.
“Mas agora será diferente agora. Sou líder da bancada e só abro mão se for para ter o nome em várias comissões da Câmara”.
As articulações, para isso, devem começar em breve.
O vereador foi notícia várias vezes em 2007, por uma série de escândalos que, para ele, não passaram de perseguição política.
“Fui acusado de vender caixões, desmatar a Serra do Japi, trabalhar em cemitério público e até de enriquecimento. Mas foi tudo
perseguição”, diz.
“Quiseram me derrubar, mas não conseguiram”, afirma. “O povo sabe em quem votar”, diz Val, que confessa ter ficado com medo de não permanecer na Câmara.
Val iniciou sua trajetória política em 2004, quando se lançou candidato para, segundo rotula, “ajudar a população”.
Boa parte dos 4.346 votos na época foram de fiéis da Assembléia de Deus, onde é presbítero, e de pessoas auxiliadas pela ONG (organização não-governamental) Val e amigos, que, embora tenha seu nome, diz que não é sua.
“Chamamos assim porque muitos membros têm o apelido de Val”, afirma.
Desta vez, ele acha que os cristãos também colaboraram. “Trabalhei muito na periferia.”
Val, em quatro anos, também colecionou projetos ilegais, mas não se importa. O que vale, na sua opinião, é o mérito. No ranking de 2007 da ONG Voto Consciente, ganhou nota 3,9, de 0 a 10.
‘Já sou candidato a deputado’
Val nem assumiu o novo mandato e já pensa em ser deputado estadual.
“Hoje, já sou oficialmente o candidato da Assembléia de Deus e outras comunidades evangélicas já me apóiam”, afirma.
Segundo ele, só a Assembléia tem cerca de 20 mil integrantes que podem votar em seu nome em 2010.
O presidente do PTB, Ari Castro Nunes, também adianta seu aval. “É o que o partido quer. Ele é um grande nome e o apoio da região”, afirma.
O vereador, no entanto, antes quer ser presidente da Câmara de Jundiaí. Ele já foi candidato em 2006, mas nem Marcelo Gastaldo, companheiro de partido votou nele.
“Mas agora será diferente agora. Sou líder da bancada e só abro mão se for para ter o nome em várias comissões da Câmara”.
As articulações, para isso, devem começar em breve.
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