domingo, 1 de novembro de 2009

Voto Consciente apoia aprovações

>REPERCUSSÃO

1/11/2009

Para o coordenador da Organização Não-Governamental (ONG) Movimento Voto Consciente em Jundiaí, Henrique Parra Parra Filho, os três projetos que tramitam na Câmara de Vereadores (leia reportagem ao lado) mudam a forma de se fazer política no município. "Já nos posicionamos a favor das três iniciativas, que têm valores de democracia participativa e dão maior sentido de transparência e informação aos cidadãos", comentou.

De acordo com Henrique, o Voto Consciente vai atuar no sentido de que todos sejam aprovados pelo Legislativo. "O Programa de Metas do Executivo, inclusive, também foi sugerido na Agenda Cidadã (propostas da sociedade para melhoria do município, verificadas no site cidadedemocratica.org.br). No caso da Câmara, assim como o voto secreto, foi alegada inconstitucionalidade, mas ele já existe em várias cidades do Brasil, inclusive São Paulo", ressaltou.

Calma - O vereador Antônio Carlos Pereira Neto, o Doca (PP), completa 34 anos de Legislativo ao final deste mandato - o oitavo como parlamentar em Jundiaí. Para ele, que votou a favor do fim do voto secreto no primeiro turno, é preciso ter um pouco de cuidado em relação às demais propostas citadas. "É preciso sentir não só o seu pensamento na hora de decidir, mas também dos demais vereadores. Sou cuidadoso nestas questões."

Em relação à inconstitucionalidade alegada, Doca lembrou da aprovação do fim da distribuição de pílulas anticoncepcionais pela rede pública de Saúde da cidade - iniciativa do ex-vereador Cláudio Miranda (PSC). "Aprovamos o projeto e tivemos vários apoios. Depois, houve pedido de Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) na Justiça", lembrou. Apesar de tudo, o vereador entende que o atual processo democrático que o País vive estará sempre em mutação. "Devagar, as Câmaras e Assembleias vão mudando com o endosso da população."

Novos tempos - Para o presidente da Câmara de Jundiaí, José Galvão Braga Campos, o Tico (PSDB), o incentivo à participação popular e à transparência são papéis do Legislativo. "É sinal dos novos tempos que vivemos. Tudo é válido quando se busca tornar o processo ainda mais democrático", ressaltou o tucano. Tico, no entanto, fez um alerta: "A participação popular tem que ser feita com responsabilidade, para que a democracia não se transforme em uma anarquia."

EMERSON LEITE

fonte: JJ

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