Prazo de filiação eleitoral agita partidos em Jundiaí

Quarta-feira, 09 de setembro de 2009 00:31
Legendas têm até o dia 3 de outubro para fazerem inscrições de novos integrantes; políticos estão de olho em 2010

José Arnaldo de Oliveira
Agência BOM DIA

Cresce o clima de xadrez político a cerca de 20 dias do encerramento das filiações para 2010 em Jundiaí.

“Ainda não temos a consciência da importância do voto local, mas o Orestes Quércia [presidente do PMDB no Estado] me convidou a sair candidata, só que não tenho certeza”, afirma a Ana Tonelli (PMDB).

Já Durval Orlato (PT) diz que o aumento de filiados levará a decisões participativas. Ex-deputado, Ary Fossen é presença nos eventos locais, mas o PSDB tem vários nomes fortes, como o vice-prefeito Luiz Fernando Machado, que adotou o silêncio sobre o assunto.

Referendado pela igreja Assembléia de Deus, Val Freitas, do PTB, considera “certa” sua candidatura.

Zé Dias admite que o PDT “sonha com reforços”. No PV existem entusiastas com Leandro Palmarini. O PSOL vai ter conferência eleitoral nacional. “Vamos ter candidatos”, afirma Vanderlei Victorino (B.A.)

Calendário
Em 3 de outubro acaba o prazo de filiação nos partidos políticos e para que futuros candidatos regularizem seu domicílio eleitoral na cidade

Inspeção veicular acaba adiada
A vereadora Marilena Negro (PT) estava exultante na terça. Apesar do pedido de urgência, o projeto de lei criando o Programa de Inspeção de Segurança Veicular foi adiado para o dia 15.

“Apesar de ser oposição, espero que possam melhorar o projeto no sentido de incorporar o controle de emissão de poluentes, que seria a parte mais ambiental do serviço”, diz.

Ela também apoiou outros vereadores para a exigência da concessão de que as empresas prestem o serviço em Jundiaí. O projeto cria o serviço para vans escolares, ônibus fretados e motofretes.

Trem popular
O vereador Sílvio Ermani (PV) formalizou na terça um apelo à ANTT (Agência Nacional de Transportes) para fazer estudos comparativos de alternativas ao trem-bala entre São Paulo e Campinas. “Os preços estão sendo comparados aos de avião[cerca de R$ 250]. Isso não vai ser inclusão social e a recuperação dos trilhos existentes pode ter menor custo e beneficiar mais municípios.”

fonte: BOMDIA