Aumento vale para Legislativo, Executivo, aposentados e pensionistas
Gustavo Beraldi
Em uma mesma tacada, foram aprovados ontem, em sessão extraordinária, o reajuste de 6% para os salários dos funcionários públicos municipais atrelados tanto ao Executivo quanto ao Legislativo.
O aumento, linear para todos os salários da ativa e dos aposentados e pensionistas, ficou abaixo do pleiteado inicialmente pelo Sindicato dos Servidores Públicos, de 6,58%.
“Esse índice representava o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) cheio, ou seja, calculado junto com os 50% de aumento no auxílio-alimentação”, explicou Eleni Fávaro, presidente do sindicato.
Além do reajuste, o auxílio-alimentação também passará de R$ 100 para R$ 120. O benefício não se estende aos funcionários da Câmara.
“Entendemos que o reajuste de 6% é suficiente, desde que haja, como se comprometeu o prefeito, a implantação efetiva do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários)”, disse Eleni.
Segundo ela, 2,8 mil servidores ainda aguardam para serem contemplados pelo PCCS. “A incorporação é o maior ganho.”
Marilena e Eleni trocam farpas
Com exceção da fixação da data-base, em 1º de maio, do funcionalismo público, considerada a principal conquista da campanha salarial de 2009, de resto sobraram farpas entre a vereadora Marilena Negro (PT) e a presidente do Sindicato dos Servidores, Eleni Fávaro, na manhã de ontem.
“Tenho informações de que a prefeitura tem excesso de arrecadação. As negociações podiam ter avançado mais”, enfatiza Marilena.
“Nós não fazemos demagogia, nem política com a categoria. Conseguimos o que foi possível”, retruca Eleni, que em 2006, se elegeu presidente do sindicato com o apoio de Marilena.
Eleni observa o ano eleitoral do sindicato, dando a entender que a questão estaria sendo usada com esse fim.
“Na campanha eleitoral, não vi nenhum vereador de oposição se importando com os 6,3% conseguidos”, questiona.
“Quem tem que lutar pela categoria é ela. A prefeitura, até agora, não comprovou o impacto orçamentário.”
Até aliado se queixa das subvenções
A Câmara aprovou R$ 348 mil em subvenções a 40 entidades de Jundiaí.
Encabeça a lista a Casa Transitória, com R$ 35 mil. Os menores valores foram de R$ 1 mil.
“A alteração na Lei Orgânica, promovida pela prefeitura em 2008, retirou prazos e regulamento para a solicitação da subvenção pelas entidades, o que impede o aumento dos valores”, alertou Marilena Negro (PT).
Nesse sentido, a reclamação foi geral, tanto de opositores quanto de aliados, como Antônio Carlos Neto, o Doca. “Isso vem desde muito antes. Parece uma cópia, só que ao invés de reais eram cruzeiros”, destacou Doca.
Dentre os beneficiários, está a Uipa (União Internacional de Protetora dos Animais). E segundo a voluntária Zenita de Souza, a entidade cuida de 980 animais, apesar do convênio com a prefeitura, de R$ 5 mil mensais, os custos da entidade chegam a R$ 20 mil.
O aumento, linear para todos os salários da ativa e dos aposentados e pensionistas, ficou abaixo do pleiteado inicialmente pelo Sindicato dos Servidores Públicos, de 6,58%.
“Esse índice representava o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) cheio, ou seja, calculado junto com os 50% de aumento no auxílio-alimentação”, explicou Eleni Fávaro, presidente do sindicato.
Além do reajuste, o auxílio-alimentação também passará de R$ 100 para R$ 120. O benefício não se estende aos funcionários da Câmara.
“Entendemos que o reajuste de 6% é suficiente, desde que haja, como se comprometeu o prefeito, a implantação efetiva do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários)”, disse Eleni.
Segundo ela, 2,8 mil servidores ainda aguardam para serem contemplados pelo PCCS. “A incorporação é o maior ganho.”
Marilena e Eleni trocam farpas
Com exceção da fixação da data-base, em 1º de maio, do funcionalismo público, considerada a principal conquista da campanha salarial de 2009, de resto sobraram farpas entre a vereadora Marilena Negro (PT) e a presidente do Sindicato dos Servidores, Eleni Fávaro, na manhã de ontem.
“Tenho informações de que a prefeitura tem excesso de arrecadação. As negociações podiam ter avançado mais”, enfatiza Marilena.
“Nós não fazemos demagogia, nem política com a categoria. Conseguimos o que foi possível”, retruca Eleni, que em 2006, se elegeu presidente do sindicato com o apoio de Marilena.
Eleni observa o ano eleitoral do sindicato, dando a entender que a questão estaria sendo usada com esse fim.
“Na campanha eleitoral, não vi nenhum vereador de oposição se importando com os 6,3% conseguidos”, questiona.
“Quem tem que lutar pela categoria é ela. A prefeitura, até agora, não comprovou o impacto orçamentário.”
Até aliado se queixa das subvenções
A Câmara aprovou R$ 348 mil em subvenções a 40 entidades de Jundiaí.
Encabeça a lista a Casa Transitória, com R$ 35 mil. Os menores valores foram de R$ 1 mil.
“A alteração na Lei Orgânica, promovida pela prefeitura em 2008, retirou prazos e regulamento para a solicitação da subvenção pelas entidades, o que impede o aumento dos valores”, alertou Marilena Negro (PT).
Nesse sentido, a reclamação foi geral, tanto de opositores quanto de aliados, como Antônio Carlos Neto, o Doca. “Isso vem desde muito antes. Parece uma cópia, só que ao invés de reais eram cruzeiros”, destacou Doca.
Dentre os beneficiários, está a Uipa (União Internacional de Protetora dos Animais). E segundo a voluntária Zenita de Souza, a entidade cuida de 980 animais, apesar do convênio com a prefeitura, de R$ 5 mil mensais, os custos da entidade chegam a R$ 20 mil.
fonte: BOMDIA
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