Nos passos de Brizola, ser político é uma nova fase da sua vida Fernando Bardi afirma se sentir responsável por melhora em segurança |
Julianna Granjeia |
Influenciado por Getúlio Vargas e Leonel Brizola, o delegado e professor de direito penal Fernando Bardi filiou-se ao PDT há 12 anos. Depois de se candidatar a deputado estadual em 2006, sem sucesso, Bardi assume uma cadeira na Câmara de Jundiaí no ano que vem. Ele divide com o outro delegado eleito, Paulo Sérgio (PV), a responsabilidade de melhorar a segurança do município. “Mais de seis mil pessoas elegeram dois delegados vereadores. A população está preocupada com a segurança pública e acredita no nosso trabalho”, diz Bardi. Trânsito também está na sua pauta. Ele foi eleito pelo partido da coligação de Pedro Bigardi (PC do B). No entanto, diz que a disputa entre situação e oposição deve ficar apenas para durante a campanha. “O que é bom para a cidade está acima de partidos. Se eu achar que um projeto é bom para a cidade eu votarei a favor.” No seu mandato, o delegado pretende ampliar os Anjos da Guarda. “Será uma reivindicação imediata ao prefeito eleito Miguel Haddad [PSDB]. A mãe do aluno fica mais tranqüila vendo que seu filho vai estudar com segurança.” Outro projeto de Bardi é a criação da Secretaria Municipal de Segurança Pública, que também é reivindicação de Paulo Sérgio. “Minha idéia é criar um centro de comunicação integrada entre as polícias, Guarda Municipal, Samu, agentes de trânsito, Defesa Civil e serviço funerário para otimizar e organizar o atendimento de emergência.” |
Em cada viela do morro há um eleitor que vota no Zé
José Dias vai ao 4º mandato e com liderança no São Camilo confirmada
Roberta de Sá
“Irmãozinho, cheguei lá de novo”. Vereador com maior apelo popular da Câmara de Jundiaí, José Carlos Ferreira Dias (PDT), 62 anos, o Zé Dias, chega ao quarto mandato e mostra que a liderança que desenvolve junto à comunidade do morro do São Camilo continua firme e forte.
Com 2.740 votos, Zé Dias foi o 10º vereador mais votado, afinal, é referência para uma região onde 2,5 mil famílias vivem em núcleo de submoradia
No bairro, Zé Dias é conhecido em cada viela, mas não gosta de ser chamado de o “dono do morro”. Porém, admite que é um líder no São Camilo e que circula pelo local quando quer.
“Tenho cautela para não me envolver com o tráfico. E não sou dono de nada, só tenho um trabalho com aquele povo sofrido”, diz.
Zé Dias entrou na política em 1992. Antes, era comerciante e auxiliava os moradores que formaram o núcleo participando de mutirões para construção e oferecendo mercadorias “fiado”.
Sua primeira campanha foi em 1992, mas não foi eleito. Depois, intensificou os trabalhos junto à comunidade, chegou à Câmara em 1996 e não saiu mais.
“Comecei a atuar também em outros lugares, como na Baixada Paranaense e no Novo Horizonte”, diz, sem se considerar um assistencialista, mas admitindo que seus votos vêm dessa “ajuda” que dá aos necessitados.
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