segunda-feira, 26 de julho de 2010

Bigardi e Silvana ´oficializam´ campanha

Bigardi e o ministro Orlando Sil,
ontem, no Unianchieta

Mesmo com o registro de candidatura ´impugnado´ e com o mandato de deputado estadual cassado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo, Pedro Bigardi (PCdoB) não se mostra abalado e deu, ontem de manhã, o pontapé inicial na campanha à reeleição. O político reuniu cerca de 600 pessoas no câmpus da Unianchieta. Parte da cúpula do PCdoB compareceu ao evento. Entre os convidados, estiveram o ministro dos Esportes, Orlando Silva, um dos dirigentes do partido, a presidente nacional da legenda, Nádia Campeão, o cantor e vereador Netinho de Paula e o delegado Protógenes Queiroz.

Na festa que contou com militantes de 50 cidades, incluindo jovens do PCdoB com bandeiras e as famosas vuvuzelas, Bigardi, além de apresentar os materiais de divulgação de sua candidatura, demonstrou que correrá atrás da reeleição com uma ´equipe grande´, diferente da última campanha, quando concorreu pelo PT e acabou suplente. Na ocasião, segundo ele, a equipe tinha 10 pessoas. Desta vez, o candidato não soube estimar a estrutura, mas ressaltou que contará com ´mão de obra em todo o Estado´.

"Em 2006, tínhamos uma equipe pequena e o trabalho foi limitado no entorno de Jundiaí. Conseguimos 52 mil votos. Agora com essa abertura no Estado, acho que passo dos 100 mil votos. É uma expectativa", frisou.

O deputado informou que, nos próximos dias, intensificará o trabalho corpo a corpo junto aos eleitores. Ele se diz animado para isso, embora tenha que aguardar para saber o que ocorrerá com o atual mandato e o registro da candidatura para a reeleição.
"A grande maioria das pessoas entende que existe uma confusão jurídica e sabe do meu trabalho. Eu não sinto que isso vai mudar minha campanha. Estou com expectativas positivas", acrescentou.

O ministro dos Esportes considerou todos os problemas jurídicos enfrentados por Bigardi, principalmente a cassação, como ´situações motivadoras´. "Esse processo de infidelidade partidária é um golpe e não vai prosperar. Esse tipo de situação nos deixa mais empolgados para apoiar Bigardi. A Região precisa de um representante local e, em pouco tempo na Assembleia, ele se destacou."

Processos - Bigardi foi cassado pelo TRE, no último dia 15, após os juízes entenderem que ele trocou o PT pelo PCdoB em 2007, sem justa causa. Em 2009, por ser suplente, o político assumiu cadeira na Assembleia. O PT paulista, para ficar com a vaga, impetrou ação na Justiça Eleitoral, acusando-o de infidelidade partidária. Na terça-feira, a decisão do TRE será publicada e o deputado terá três dias para entrar com pedido de liminar no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

No dia 22, Bigardi ainda teve o registro de candidatura ´impugnado´ pela Procuradoria Eleitoral de São Paulo (PRE-SP). O órgão alegou que o candidato não apresentou certidões necessárias. O político afirma que os documentos já foram enviados para o TRE.

ROBERTA DE SÁ

fonte: JJ, publicado em 25/07/10

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