Quinta-feira, 21 de janeiro de 2010 - 03:42
Licitação das obras da unidade de atenção especializada sai na próxima semana, mas funcionamento fica só para 2011
Gláucia Mazzei
Agência BOM DIA
A licitação para início das obras da Unidade de Atenção Especializada da Ponte São João (o antigo PA, pronto atendimento) começa na próxima semana. A previsão da Prefeitura de Jundiaí é colocar a unidade para funcionar até a metade de 2011 e realizar até 10 mil atendimentos ao mês.
“O problema é vencer a parte burocrática, mas acredito que em seis meses iniciaremos as obras”, disse nesta quarta-feira o prefeito Miguel Haddad, durante a assinatura do repasse de R$ 2 milhões liberados na Caixa Econômica pelo OGU (Orçamento Geral da União) e do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
A obra está avaliada em R$ 3,22 milhões (a prefeitura investe R$ 1,22 milhão) e o dinheiro será usado na construção da unidade, com 1,95 mil m divididos em dois pisos, em terreno onde antes funcionava a Cerâmica Califórnia, na rua Dr. Antenor Soares Gandra.
A Unidade de Atenção (a nomenclatura é uma exigência do Ministério da Saúde) vai funcionar 24 horas e substitui o atual PA, que nesta quinta-feira funciona na região com 5 mil atendimentos ao mês, entre consultas e procedimentos.
Leitos
Segundo a secretária de Saúde, Tânia Pupo, a Unidade de Atenção vai funcionar com demanda espontânea. Ou seja, não é preciso agendar consultas com especialistas, como ocorre nas UBSs (unidades básicas de saúde).
No local haverá leitos de observação para adultos e crianças, laboratórios para exames (hoje, no PA, os casos que exigem exames são encaminhados para o hospital São Vicente) e até sala para pequenos procedimentos cirúrgicos.
Como é uma unidade de livre demanda, poderá atender a pacientes de toda a cidade e não só da região da Ponte. “Isso vai desafogar o hospital São Vicente”, diz. “Mas não vamos fechar o hospital, que é uma referência em traumas e ortopedia. Só distribuiremos o atendimento.”
A princípio, a unidade vai funcionar com os 42 atuais funcionários do PA, mas a intenção, segundo a secretária, é aumentar esse número gradativamente, até chegar a 88.
O terreno onde será construída a Unidade de Atendimento é habitado há seis anos pelo catador de papelão Nivaldo Severino da Silva, 59 anos. Ele diz que já se inscreveu na Fumas para conseguir uma casa, mas até agora não arrumou a vaga. “Só saio daqui se a prefeitura me ajudar. Não tenho para onde ir.” (colaborou Clodoaldo de Silva).
fonte: BOMDIA
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