quarta-feira, 8 de abril de 2009

Secretária responde e CI naufraga

SAMU

8/4/2009

ALEX M. CARMELLO Doca, presidente da Comissão de Saúde, recebeu informações

Doca, presidente da Comissão de Saúde, recebeu informações

O requerimento da bancada do PT na Câmara de Jundiaí, com pedido de abertura de Comissão de Investigação (CI) parlamentar sobre possíveis irregularidades no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na cidade, não vingou.

Com previsão para ser votado na sessão ordinária de ontem, o pedido de abertura de comissão foi retirado pelo vereador Durval Orlato (PT) após recebimento de ´resposta´ da secretária de Saúde da Prefeitura, Tânia Pupo.

O parlamentar petista subiu à Tribuna para defender a investigação do caso após denúncias publicadas no JJ Regional, na semana passada, em carta escrita por funcionários do serviço de saúde. Entre as suspeitas estão uso indevido da Unidade de Suporte Avançado (USA), funcionários ´fantasmas´ e descaso na formatação de relatórios de ocorrências. "Na comissão, podemos ouvir a Tânia (secretária de Saúde) e saber que tudo está esclarecido ou, então, começar a apurar", sugeriu.

O discurso de Orlato foi interrompido pelo vereador e presidente da Comissão Permanente de Saúde, Higiene e Bem-Estar Social da Câmara, Antônio Carlos Pereira Neto, o Doca (PP). "Informo ao vereador Durval que a secretária enviou em correspondência, ofício sobre o caso."

Ao tomar conhecimento do texto, o petista retirou o requerimento com a promessa de apresentar novamente o pedido de CI, após análise do posicionamento de Tânia. Apesar de manter a intenção de aprovar a CI, Durval já ouviu a negativa informal de toda a bancada de sustentação do prefeito Miguel Haddad (PSDB) na Casa. "Não temos um fato determinado para abrir essa comissão. Só temos uma denúncia publicada em jornal", justificou Paulo Sérgio Martins (PV). "Assim, serviremos de ´ponta de lança´ até para picuinhas internas do Samu."

Se aprovada, a abertura de CI permitiria a criação de um grupo de três legisladores com a função específica de investigar o caso por 30 dias improrrogáveis. Assim, responsáveis pelo Samu poderiam ser convidados a prestar depoimento à comissão sobre as possíveis irregularidades.

THIAGO GODINHO

fonte: JJ

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