UNÂNIME 1/4/2009
Por 13 a 0, foi aprovado na sessão ordinária de ontem, na Câmara de Jundiaí, projeto de lei que prevê uma rede de radiocomunicação entre as portarias dos condomínios residenciais e as polícias Civil e Militar de Jundiaí. A proposta, que agora será apreciada pelo Executivo, foi apresentada pelo vereador-delegado, Paulo Sérgio Martins (PV). O projeto de lei do vereador verde obteve parecer favorável da Consultoria Jurídica do Legislativo pois, segundo os advogados, legisla em "assunto de interesse local" para "prevenir e reduzir a ocorrência de crimes dentro de condomínios".
Ontem, no Plenário da Câmara, não houve polêmica sobre a questão. Na Tribuna, Paulo Sérgio defendeu a idéia, apesar da contrariedade de representantes do Sindicato dos Trabalhadores Terceirizados de Jundiaí e Região. "É claro que vai precisar de um treinamento destinado a porteiros e zeladores, mas está provada a consistência do projeto", afirmou, ao enfatizar que redes de comunicação semelhantes já foram implantadas com sucesso no Rio de Janeiro, Salvador e cidades do Rio Grande do Norte e Piauí.
Em entrevista ao JJ Regional publicada ontem, contudo, a advogada Tatiane Grace Campos, que representa os empregados terceirizados, contestou a eficácia do sistema. "Eles não recebem adicional por periculosidade. Como vão ficar protegidos se algo acontecer?", indagou. "O que defendemos é que se aumente o efetivo das polícias. O projeto, na verdade, só repassa o problema do Estado para os trabalhadores."
Já o consultor de segurança Geraldo Silva elogiou a iniciativa. "Isso ajuda muito na agilidade da comunicação com as polícias. Por telefone, às vezes, o contato demora um pouco mais", lembrou. Tanto a Polícia Militar quanto a Secretaria de Estado da Segurança Pública preferiram não se manifestar sobre a questão.
Ontem, no Plenário da Câmara, não houve polêmica sobre a questão. Na Tribuna, Paulo Sérgio defendeu a idéia, apesar da contrariedade de representantes do Sindicato dos Trabalhadores Terceirizados de Jundiaí e Região. "É claro que vai precisar de um treinamento destinado a porteiros e zeladores, mas está provada a consistência do projeto", afirmou, ao enfatizar que redes de comunicação semelhantes já foram implantadas com sucesso no Rio de Janeiro, Salvador e cidades do Rio Grande do Norte e Piauí.
Em entrevista ao JJ Regional publicada ontem, contudo, a advogada Tatiane Grace Campos, que representa os empregados terceirizados, contestou a eficácia do sistema. "Eles não recebem adicional por periculosidade. Como vão ficar protegidos se algo acontecer?", indagou. "O que defendemos é que se aumente o efetivo das polícias. O projeto, na verdade, só repassa o problema do Estado para os trabalhadores."
Já o consultor de segurança Geraldo Silva elogiou a iniciativa. "Isso ajuda muito na agilidade da comunicação com as polícias. Por telefone, às vezes, o contato demora um pouco mais", lembrou. Tanto a Polícia Militar quanto a Secretaria de Estado da Segurança Pública preferiram não se manifestar sobre a questão.
fonte: JJ
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