domingo, 25 de janeiro de 2009

Situação loteia comissões e oposição fica de fora

Domingo, 25 de janeiro de 2009 1:11:00
A lista está fechada há semanas; Paulo Sérgio Martins é o mais beneficiado

Roberta de Sá

Os 12 vereadores da situação lotearam as presidências das 14 Comissões Permanentes do Executivo e deixaram de fora a oposição.

Apesar da escolha oficial dos nomes estar prevista para o dia 3 de fevereiro, quando começam as sessões ordinárias, o BOM DIA apurou que a situação, por ser maioria na Casa, fechou a lista faz algumas semanas.

As Comissões consideradas as mais importantes, Justiça e Redação, e Economia, Finanças e Orçamento - que formam a Comissão Mista durante a avaliação do Orçamento - ficaram com Paulo Sérgio Martins (PV) e Marcelo Gastaldo (PTB), respectivamente.

Paulo Sérgio também ficou com o comando da Comissão de Segurança Pública, por ser delegado de polícia.

Além dele, Júlio César de Oliveira (PSDB), e Mingo Fonte Basso (PSDC) acumularam a presidência de dois grupos.

Julião foi escolhido para Transportes e Trânsito, e Ética e Decoro Parlamentar, enquanto Mingo ficou com as Comissões de Defesa da Criança, do Idoso e da Pessoa Portadora de Deficiência, e de Participação Legislativa. (Veja mais no quadro acima)

Ontem, Mingo confirmou a existência da lista, no entanto, falou uma nova discussão será feita e, talvez, os nomes não sejam mantidos.

Ele não confirmou que a nova discussão estaria ligada a pressão dos quatro vereadores da oposição que também querem estar nas presidências.

“Estava mais ou menos decido, mas outra discussão deve ocorrer no dia 3 e só depois será definido. Não posso mais dizer se serei presidente de dois grupos”, frisa o parlamentar.


PT e PDT rechaçam bloqueio dos cargos
A oposição - PT e PDT - diz que não aceita a suposta divisão. Cada partido, que tem duas cadeiras no Legislativo, pretende conseguir pelo menos a presidência de uma Comissão.

“Estamos aguardando para resolver isso. Mas como nós temos dois vereadores, temos o direito, assim como o PT”, fala José Dias (PDT).

Já o petista Durval Orlato, preferiu não comentar a lista.

Contudo, ele adianta que se a legenda não conseguir o comando de um grupo, vai exigir que seja respeitado o Regimento Interno da Câmara, que fala sobre a proporcionalidade.

“Como o artigo não especifica que deve ser respeitada a proporcionalidade só na escolha dos membros, fica claro que a determinação também é válida para a presidência. Então, teremos direito a uma, pelo menos”, diz.

A situacionista Ana Tonelli (PMDB) adianta que um acordo pode ser feito. “As lideranças podem se reunir e acertar isso da melhor maneira. Não tem nada de oposição de fora. Nós vamos conversar direito”, frisa.

O presidente da Casa, José Galvão Braga Campos, o Tico (PSDB), apesar de não poder interferir, também aposta em um acerto entre os partidos, antes da sessão.

fonte: BOMDIA

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