domingo, 20 de junho de 2010

Propostas serão abertas na próxima quarta-feira

Os envelopes com as propostas das seis empresas habilitadas na licitação da reforma do prédio antigo da Câmara de Jundiaí serão abertos na quarta-feira (23) às 14 horas. A obra, orçada pelo Legislativo em cerca de R$ 345 mil, tem o objetivo de garantir acessibilidade aos deficientes e mais segurança na Casa de Leis. A licitação, na modalidade tomada de preços, foi aberta no início de maio. Os interessados tiveram até o dia 27 do mesmo mês para entregar as propostas. Ao todo, nove empresas se interessaram. De acordo com informações da assessoria do Legislativo, acabaram habilitadas apenas seis.

Quatro delas são de Jundiaí: Ideal Service Construtora; ARV Construções; Saúvas Empreendimento e Construções; e RS Construções e Empreendimentos Imobiliários. Da Região, vai participar apenas a Salp Construções, de Várzea Paulista. A sexta empresa é a Sotemppi Engenharia, de São Paulo. Por falta de documentação ou por irregularidades nos documentos apresentados, não foram consideradas habilitadas para participar as empresas Torre Norte Construtora e Incorporadora, de Taboão da Serra, além de Japy Engenharia e Comércio e Sistec Empreiteira de Obras de Engenharia YR, ambas de Jundiaí.

Projeto - Essa primeira fase de reformas no prédio compreende várias adaptações. A principal ocorrerá na área da copa, perto do plenário. Dois banheiros para pessoas com necessidades especiais serão construídos. "A área atual (da copa) será reduzida para permitir que eles tenham esse espaço", informa o presidente da Câmara, José Galvão Braga Campos, o Tico (PSDB). Hoje, já existe um elevador que permite a entrada de cadeirantes na Casa. Outra novidade será um espaço para a imprensa ao lado das mesas dos vereadores no plenário.

"Será parecido com que há na Assembleia Legislativa em São Paulo. Os profissionais terão acesso ao parlamentares durante os trabalhos." O projeto também prevê a reformulação das partes elétrica e hidráulica e a troca do piso do andar térreo, onde ficam as salas da presidência e da diretoria administrativa. Por ter sido considerado inflamável pelo Corpo de Bombeiros, o material será substituído. "Temos que fazer tudo isso porque o prédio é antigo, há muitos vazamentos e está até perigoso na questão elétrica. A ideia nem é a modernização, mas a melhoria da parte técnica, além da acessibilidade", frisa Tico.

Expectativas - Se o processo ocorrer sem problemas e nenhuma empresa pedir a impugnação, a expectativa é que as obras sejam iniciadas logo após a homologação da vencedora. "Queremos que tudo ocorra rápido para as obras começarem entre 30 e 40 dias e, assim, serem concluídas em 90 dias", complementa Tico. Posteriormente, o objetivo é reformar as áreas do plenário e do auditório.

ROBERTA DE SÁ

fonte: JJ, publicado em 18/06/10

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