quinta-feira, 18 de março de 2010

Emprego em Jundiaí tem melhor mês de fevereiro

17/03/10

Indústria e serviços puxam contratações, segundo Ministério do Trabalho


Jundiaí bateu o recorde na geração de empregos formais para o mês de fevereiro, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Segundo o Caged, foram criados 1.736 postos de trabalho com carteira assinada em Jundiaí no mês passado. O número é 125% maior do que em janeiro, com 769 novos empregos.

Somente em fevereiro foram gerados 44% dos postos de trabalho formais dos últimos 12 meses (neste período criou-se 3.087 empregos na cidade).

O número de empregos criados no mês passado em Jundiaí é o terceiro maior desde maio de 1999, quando a pesquisa passou a ser disponibilizada (em setembro de 2007 foram gerados 2.508 empregos e em abril de 2008, 1.924).

Dos nove setores pesquisados, dois foram responsáveis, praticamente sozinhos, pelo bom momento: indústria, com 726 vagas, e serviços, com 711 novos postos.

Na média, a proporção entre demissões e contratações também foi positiva em 1,23% no mês passado. Segundo o Caged, 7.068 pessoas conseguiram entrar no mercado, contra 5.332 que foram demitidas.

Apenas dois setores demitiram mais que contrataram em fevereiro, agropecuária, com o 20 demissões contra 17 contratações, e serviços industriais (25 desligamentos e 23 admissões).

Recuperação total só em 2011, diz Ciesp
A indústria só vai recuperar os postos de trabalho fechados com a crise econômica de 2008 no início do ano que vem, de acordo com projeções do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo).

O presidente da entidade na região, Vandermir Francesconi Júnior, afirma ainda ser impossível traçar um cenário que aponte números tão altos na geração de emprego nos próximos meses, mas concorda que a recuperação foi melhor do que se esperava.

Francesconi diz que é preciso ver como a indústria vai se comportar com o fim dos benefícios dados pelo gover no durante a crise, como isenção de impostos (no caso do setor automobilístico, eles terminam este mês).

O governo, diz, precisa adotar medidas que tornem a indústria brasileira mais competitiva diante da internacional. “Nossa taxa básica de juros ainda é a mais alta do mundo.”

fonte: BOMDIA

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