Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 - 04:48
Proposta é espalhar pontos de coleta para reintegrar matéria na economia
Kadija Rodrigues
Prefeitura de Jundiai
Ecopontos para recolhimento de resíduos sólidos de construção civil e resíduos perigosos, como pilhas e baterias, são metas apresentadas no Plano de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos, apresentado nesta terça-feira pela Secretaria de Serviços Públicos em audiência pública.
O plano foi elaborado no período de 90 dias pela empresa contratada Ziguia Engenharia e tem como preocupação reintegrar o lixo na economia. “O lixo cresce de forma assustadora”, diz o engenheiro da empresa Sérgio Augusto Caruso.
Em Jundiaí são coletadas 327 toneladas de lixo por dia, sendo que cada habitante produz cerca de 900 gramas de lixo diariamente.
“É preciso fazer um investimento grande na educação ambiental, porque as pessoas precisam saber separar o lixo orgânico do reciclável”, diz.
O plano ainda prevê investimentos da ordem de R$ 10,9 milhões durante os próximos cinco anos.
O plano fica disponível por 30 dias no site www.jundiai.sp.gov.br para que a população mande sugestões
Gestor sugere reavaliar proposta
Para o gestor ambiental Fábio Campos Alves, o plano apresenta alguns pontos negativos e que mereciam maior avaliação.
Em relação à limpeza urbana, ele acredita que as lixeiras existentes não atendem a demanda de resíduos gerados pela população que circula pela cidade.
Segundo Fábio, as lixeiras deveriam ser dispostas, por exemplo, nos principais pontos de consumo, como praças, passeios públicos e pontos de ônibus.
Sobre a coleta dos resíduos, Fábio considera altamente oneroso – o lixo é levado para Santana do Parnaíba e Jundiaí paga R$ 87 por tonelada.
O gestor sugere um projeto-piloto de compostagem de lixo orgânico de feiras livres, merendas escolares e restaurantes junto das podas de árvores e demais resíduos urbanos de origem orgânica.
fonte: BOMDIA
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