5/1/2010
RUI CARLOS
As obras na avenida 9 de Julho provocam mais duas interferências no trânsito em Jundiaí. A conversão próxima à rua São Lázaro deve ficar fechada por pelo menos 60 dias, segundo previsão da Prefeitura, para intervenções no Córrego do Mato. Para o motorista que segue no sentido Prefeitura, a opção é a rotatória da Luiz Latorre. No sentido contrário, a novidade é o acesso perto da rua Professora Ernestina Ribeiro, aberto ontem, a cerca de 100 metros depois da São Lázaro.Rua Ernestina Ribeiro ganhou sentido único
Mas o motorista não pode mais cruzar as pistas da avenida. Ele deve fazer "um quadrado" para atravessar a 9 de Julho, seguir até a Trenton, passar pela Leonor Pinheiro da Silva e descer a Professora Ernestina Ribeiro, que passou a ter sentido único no fim de semana.
Apesar da sinalização reforçada, motoristas ainda se confundem e os amarelinhos devem ficar nos cruzamentos por tempo indeterminado para reforçar a atenção e evitar acidentes. Por causa das férias, o fluxo de carros era pequeno ontem e nenhum incidente foi registrado.
Com o término das obras, os motoristas terão as duas opções de conversão, mas a Prefeitura não confirmou se, a exemplo da Professora Ernestina Ribeiro, a rua São Lázaro também terá sentido único. "Por enquanto não há previsão, mas seriam necessários estudos técnicos", informou a assessoria de imprensa.
Polêmica - As obras da 9 de Julho são alvo de discussões ambientais. Resíduos de construção invadem o leito do córrego, que também sofreu alterações em sua largura. A Fundação Municipal de Ação Social (Fumas) contratou o professor e doutor em Ciências Biológicas Álvaro Fernando de Almeida, que vai acompanhar a execução das obras para assegurar a preservação da vida no Córrego do Mato. Para o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema), a contratação é bem-vinda, mas o órgão ainda aguarda pareceres da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Associação dos Engenheiros para fazer seu próprio documento à Prefeitura e ao Ministério Público cobrando mais transparência e detalhamento do projeto executivo das obras.
"O projeto que a Prefeitura enviou deu as diretrizes das obras, mas não apresentou informações técnicas o suficiente para os engenheiros. No dia 13, vamos fazer uma reunião, em que deve sair nosso parecer à Prefeitura e, como há um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), deve ser encaminhado também ao Ministério Público", disse o presidente do Comdema, Fábio Storari.
ANDRÉA LAVAGNINI
fonte: JJ
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