ONGs discutem planos de 2010 neste sábado e celebram participação local
Jundiaí lidera presença no portal Cidade Democrática
José Arnaldo de Oliveira
Agência BOM DIA
O portal Cidade Democrática tem Jundiaí como cidade mais ativa do interior paulista. O comitê local justifica a situação por ser “um espaço de organização do movimento social em torno das causas que afetam a vida urbana. E a mobilização da juventude é um grande diferencial”, como afirma Paulo Dutra, do Fórum Caxambu de meio ambiente.
“É um grande meio de conscientizar jundiaienses sobre a cidadania, podendo auxiliar o poder público na administração do município e aproximar o diálogo”, reforça Jorge Reis Tarcísio, do étnico-negro Grupo Zama.
Também fazem parte do comitê a Bicicletada Jundiaí, o Cineclube Consciência, o Coati, o Sindicato dos Engenheiros, a Voto Consciente, o SOS Animais Abandonados, a Irmandade Jovem e a Ujes (estudantes secundaristas).
Sábado, às 10h, as entidades do comitê discutem propostas como a agenda deste ano, uma sabatina com políticos e a revisão do Plano Diretor.
Quando: sábado, às 10h, no Sindicato dos Engenheiros/Coati - rua Marechal Dedoro, 51, Centro.
Participar: www.cidadedemocratica.org.br
Interatividade propõe consenso
As 160 pessoas, 65 propostas e 834 comentários no espaço Jundiaí do portal são destacados por Rodrigo Bandeira de Luna, 38, mestre em administração pública do Instituto Seva (criador da proposta).
“Os debates geraram uma Agenda Cidadã, com as 12 propostas mais apoiadas no site, levada para as autoridades”, afirma.
Para Henrique Parra Parra Filho, da ONG Voto Consciente, a vantagem é que apoios no site viram adesões que estimulam cidadãos a detalhar propostas como o Plano Cicloviário.
“Os movimentos sociais, além de cobrarem o poder público, atuam juntos e podem resolver alguns problemas ao alcance da própria sociedade”, afirma.
O Cidade Democrática usa ferramentas da web 2.0, que permitem inserir textos, fotos e vídeos.
“Uma rede social aberta é um espaço democrático, igualitário, pois pode ter a participação da população, de comunidades, de ONGs, de profissionais, e de formadores de opinião”, afirma Rodrigo.
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