terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Excesso de obras adia canalização de córrego de R$ 2,7 mi na Vila Jundiainópolis

Segunda-feira, 11 de janeiro de 2010 - 23:14
Região sofreu com três casas que desabaram recentemente

José Arnaldo de Oliveira
Agência BOM DIA

A prefeitura cancelou o edital de obras de canalização do córrego das Flores, na Vila Jundiainópolis, onde houve a queda de três casas nos últimos dias (veja abaixo) e deixou a Defesa Civil em estado de alerta.

Ainda não há previsão para a realização dos trabalhos.

A concorrência da obra foi publicada na edição de 30 de novembro no “Diário Oficial da União” com valor de R$ 2.662.723,85 e prazo de garantia (caução) até 4 de janeiro. O cancelamento foi publicado no dia 5.

De acordo com a Fumas (Fundação Municipal de Ação Social), o motivo é o excesso de obras para acompanhamento no programa Saneamento para Todos, financiado por recursos federais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) desde 2008.

O programa envolve repasses federais de R$ 43 milhões em 14 galerias de águas pluviais em diversos bairros, parte da ampliação da represa da DAE no rio Jundiaí-Mirim e recuperação e canalização de rios e córregos (Jundiaí, do Mato, da Colônia, das Carpas, do Guanabara, do Jardim do Lago, das Walquírias, das Flores e Japi-Guaçu).

Veja: www.jundiai.sp.gov.br/ secretarias/fumas

Casas desabam sobre o córrego
No fim de semana, três casas construídas sobre as nascentes do córrego das Flores, perto das encostas da Serra do Japi, desabaram sem vítimas na rua Manoel Mendes (Vila Nova Jundiaí).

“A casa tem mais de 40 anos, era apenas uma mina de água da chácara. A tubulação do bairro passou a desaguar aqui”, afirma Gisele Souza Deus, atingida com a família como a irmã Rosimeire.

Para a vizinha Cláudia Resende de Oliveira, que teme ser a próxima, as medi-das precisam ser urgentes. “Está perigoso.”

Ambas afirmam ter procurado vereadores como Gustavo Martinelli (PSDB) e Paulo Sérgio Martins (PV) sobre a questão.

Para a coordenadora da Defesa Civil, Sônia Chequim Rossi, as casas atingidas estavam dentro de propriedade particular, “mas
totalmente erradas”.

Afluente do rio Guapeva como outros vindos da serra, o córrego das Flores tem trechos ainda verdejantes e outros embaixo da terra, como na Vila Rami. Com o adiamento da concorrência, a obra pode ficar para o próximo ano.

fonte: BOMDIA

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