terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Projeto de GPS nos ônibus completa um ano de teste

Terça-feira, 29 de dezembro de 2009 - 00:16
Programa lançado em 2008 ainda não foi implantado e não há datas

José Arnaldo de Oliveira
Agência BOM DIA

Um ano depois de ser anunciado, a implantação de sistema de GPS em ônibus urbanos em Jundiaí continua em testes esporádicos. “O serviço vai ser implantado pela prefeitura em fevereiro”, afirma um funcionário da gerência da Viação Jundiaiense. O prazo é negado por Roberto Scaringella, secretário de Transportes. Por assessoria de imprensa, informa que “não existe prazo para implantação do sistema GPS”.

O lançamento ocorreu em 22 de dezembro de 2008, no fim da gestão do prefeito Ary Fossen (PSDB). Nesse dia ele esteve no Terminal Cecap para o lançamento do sistema chamado de “Ponto a Ponto”, ao custo divulgado de R$ 280 mil, em 18 ônibus. A versão original, em forma de concessão, incluía computadores de bordo, identificação de motoristas e monitores com vídeos institucionais e trajeto percorrido pelo ônibus. Todos os terminais ganhariam totens de consulta.

A sigla GPS significa Sistema de Posicionamento por Satélite, usado em automóveis e aviões, que permite ao passageiro saber onde o ônibus está passando ou o tempo que falta para chegar ao ponto de espera. A reavaliação do formato adequado ao sistema (se vai estar adaptado a celulares, por exemplo) e seu financiamento (orçamento próprio ou empréstimos na segunda fase do Situ – Sistema Integrado de Transporte Urbano) são tópicos em estudo no governo.

Ao longo do ano a Secretaria de Transportes concentrou inovações em novas linhas (expressas, universitária), organização de filas em terminais, expansão de abrigos padronizados e adequação de ruas no itinerário dos ônibus. A ausência de data para o sistema GPS indica que a revisão continua.

Empresas avaliam uso da mídia
Atualmente as telas exibem vídeos institucionais, como do Parque da Cidade, e alguns letreiros mudos acompanhados do nome de fantasia TV Jundiaí.

Um funcionário de gerência da Viação Leme confirma que a ideia de imagens patrocinadas é estudada pelas empresas. “O GPS, depois de implantado, tem funcionamento simples. Um recurso extra poderia ser economicamente interessante”, afirma.

Polêmica
Em São Paulo, mídias segmentadas (e sem audio) surgiram nos ônibus, nas estações de trens e nos vagões do metrô. Como outras ideias, essa também não apresenta consenso. Alguns protestos na internet ou em panfletos colados nos ônibus criticam o uso de uma “audiência cativa” para publicidade. Para os defensores do serviço, o fato de ser silenciosa preserva a privacidade.

fonte: BOMDIA

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