Terça-feira, 03 de novembro de 2009 - 00:37
Conselho cobra acompanhamento contínuo; Polli vê grandes problemas
José Arnaldo de Oliveira
Agência BOM DIA
Um acompanhamento mais atento pelo Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente) em Jundiaí e um protesto da Prefeitura de Itupeva marcam o andamento regional dos preparativos do TAV (Trem de Alta Velocidade) entre Rio de Janeiro e São Paulo, que podem ser iniciados até abril (data limite ao governo Lula).
“Estamos em uma área de proteção ambiental surgida por causa da Serra do Japi, que é tombada pelo Conselho do Patrimônio do Estado”, argumenta o presidente do Comdema, Fábio Storari.
Ofício enviado à coordenação do projeto pede remessa de informações detalhadas e periódicas.
A ação foi referendada nesta semana em sessão extraordinária do conselho.
Inviabilização
De Itupeva, o prefeito Ocimar Polli afirmou, em carta carimbada com o selo do Circuito das Frutas, que mudanças no traçado podem inviabilizar o projeto.
Entre os motivos, cita “intervenção brusca em vários empreendimentos de alto padrão, prédios e indústrias de grande porte, inviabilização do setor turístico do Plano Diretor, impacto urbano da poluição sonora e o elevado custo de desapropriação”.
Trens comuns
A carta de Itupeva sugere o TAV entre Rio e São Paulo margeando a rodovia dos Bandeirantes, portanto sem tantos transtornos. Pede ainda o reforço dos trens convencionais entre Capital e Campinas no trajeto já existente.
Mais informações do projeto:
www.tavbrasil.gov.br
fonte: BOMDIA
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