4/9/2009
MATEUS VIEIRA
A Câmara de Jundiaí e os suplentes de vereadores têm travado uma verdadeira batalha em público para defender os interesses de ambos os lados.O motivo da discórdia é a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 333, que tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília. A PEC estipula o limite máximo de até 23 vereadores nos municípios que tenham entre 300 mil e 500 mil habitantes, caso de Jundiaí.Tico entende que não há motivo para mudanças
Nos municípios onde não há lei específica que fixa o número de legisladores a posse dos suplentes seria automática. Em Jundiaí, decreto legislativo aprovado em abril do ano passado, determina em 16 o número de vereadores para a legislatura 2009-2012. Para ser alterado esse número, a Câmara teria que votar novo projeto.
Na última terça-feira, o presidente do Legislativo local, José Galvão Braga Campos, o Tico (PSDB), disse no plenário que, caso seja aprovada a proposta, ele não irá colocar em votação projeto para mudar o número de vereadores. "Sou contra o aumento porque sou consciente do momento em que vivemos", disse Tico, na ocasião.
"O que falta é respeitar um pouco os suplentes. Os meus votos e os votos dos meus colegas ajudaram a elegê-lo", disse Lúcia Kachan (PSDB). "Acho que a Câmara não deveria pressionar e colocar o povo contra. Tem que esperar definir primeiro, em vez de ficar opinando", afirmou a suplente.
"Os vereadores estão se posicionando antes da hora. Primeiro tem que deixar a matéria passar para depois analisar o texto da forma que vier", disse João Henrique dos Santos (PDT). "O texto pode vir de maneira que não dependa da vontade do presidente da Câmara de Jundiaí e dos vereadores."
Márcio Pentecostes Souza, o Márcio Cabeleireiro (PR), também questiona. "Estão colocando os suplentes como se fossem bandidos. Falta consideração, pois cada suplente é também um parceiro dos vereadores e colegas de partido." O presidente da Câmara não foi encontrado pela reportagem ontem para comentar a questão.
ELTON FERNANDES
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