Câmara derruba veto para evitar risco de enchentes

Quarta-feira, 23 de setembro de 2009 05:41
Regras de estacionamentos, vetadas pelo prefeito, exigem novo piso

José Arnaldo de Oliveira
Agência BOM DIA

Com a chuva no lado de fora do prédio, os vereadores derrubaram nesta terça o veto do prefeito Miguel Haddad (PSDB) ao Projeto de Lei Complementar 873, que modifica o piso de estacionamentos com mais de 500 metros quadrados.

Apresentado pelo vereador Júlio César de Oliveira, do mesmo partido, o projeto exige que pátios de estacionamentos descobertos tenham piso capaz de infiltrar 75% das águas das chuvas.

“A justificativa para o veto é um parecer da Secretaria de Obras dizendo que o piso não garante esse percentual, sugerindo poços de absorção e outros”, afirma o vereador.

Sua posição foi apoiada por outros vereadores. O curioso é que o tipo de piso mais comentado por eles, o intertravado, foi instalado no Centro de Jundiaí pelo arquiteto Jaderson Spina, atual secretário de Planejamento.

Já o estacionamento da prefeitura foi apontado como um exemplo negativo de impermeabilização.

Os estacionamentos terão três anos para se adaptarem às novas regras.

Veja mais no site: www.camarajundiai.sp.gov.br

Marilena vê cópia de ‘ligeirinho’

A oposição também marcou espaço na sessão desta terça-feira. A boa recepção aos expressos do terminal Central (aos terminais Eloy e Colônia) e a linha universitária levou Marilena Negro (PT) a comparações. “Os expressos são os ligeirinhos da nossa proposta do ano passado.”

Na sessão, a Câmara rejeitou veto parcial do prefeito à liberação do uso de cães-guia em locais públicos, meios de transporte e comércio, do projeto de Leandro Palmarini; adiou a definição da distância de bares e diversões eletrônicas para escolas do projeto de Paulo Sérgio Martins; e aprovou lei que exige alerta conra o uso de anabolizantes em locais de prática ou comércio esportivo, de Sílvio Ermani.

Os três projetos são de vereadores do PV.

O presidente da Câmara, José Galvão, o Tico (PSDB), preferiu lembrar da perda de árvores da rua Eloy Chaves, na Ponte, como alerta ambiental em novos empreendimentos imobiliários

fonte: BOMDIA