sábado, 2 de maio de 2009

Prefeito de Várzea quer ser a voz da Região

LIDERANÇA

3/5/2009

VALTER TOZETTO JR. Eduardo Pereira, Prefeito de Várzea, integra frente nacional

Eduardo Pereira, Prefeito de Várzea, integra frente nacional

O prefeito de Várzea Paulista, Eduardo Pereira (PT), representa a Região, desde a metade do mês de abril, na Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Ele foi eleito 2º vice-coordenador estadual de São Paulo. Desde que assumiu seu primeiro mandato como prefeito, em 2005, o prefeito participa das reuniões e atividades da FNP. "Quero articular e organizar as reivindicações dos municípios ao governo estadual", explica Eduardo.


O prefeito petista enfatiza a necessidade de aproximação com o governo estadual, assim como, analisa, faz o governo federal. "Um bom exemplo foi a garantia, dada pelo presidente Lula, da manutenção dos valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) pelo menos no patamar dos valores recebidos em 2008, durante o período da crise", ressalta. "É importante que aconteça um debate e estudo para checar possibilidades de tomar ações semelhantes em relação aos repasses do governo estadual aos municípios."

A FNP reúne cerca de 200 prefeitos e prefeitas das capitais, grandes e médias cidades de regiões metropolitanas. Do total de prefeituras filiadas, 26 são capitais e mais de 110 têm população superior a 100 mil habitantes, um conjunto que representa cerca de 40% da população brasileira.
JJ Regional - Qual o seu papel dentro da Frente Nacional dos Prefeitos?
Eduardo Tadeu Pereira - A Frente foi fundada nos anos 90, nas capitais, e depois incorporou outras cidades grandes e médias. Na eleição da nova direção, este ano, a Frente decidiu ter representantes nos Estados. Então, tiramos três representantes para cada estado. Aqui em São Paulo, é o prefeito Emídio de Souza (PT), de Osasco, a prefeita do Guarujá, Maria Antonieta de Brito (PMDB), e eu.

Meu papel é a representação da Frente em São Paulo. Ela é formada por prefeitos em exercício, diferente das outras entidades nacionais. A função é negociar com os governos benefícios e melhores condições para exercício das Prefeituras. No ano restrasado, por exemplo, conquistamos 1% a mais de repasse no FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Uma das tarefas minhas, agora, é a abertura de negociação com o Governo do Estado de São Paulo.
A questão partidária não atrapalha essa conversa, já que você é do PT e o governador José Serra do PSDB?
Não deveria. Os interesses são dos municípios e não dos partidos que estão na direção dos municípios.
Várzea Paulista também sofreu com queda de repasse no FPM? Quanto desse repasse representa para a cidade?
Aqui em Várzea, o FPM representa mais do que, por exemplo, em Jundiaí. São quase 30% da arrecadação. Aqui, o FPM não caiu porque nós subimos de faixa de classificação no ano passado. Agora, o problema que acontece em nível nacional é que muitas cidades pequenas e até médias vivem basicamente do Fundo. Com a queda da arrecadação pela crise, houve queda no FPM. Mas há compromisso do presidente Lula de que os municípios não vão receber menos que em 2008. Lembrando que o ano passado foi o pico de repasse.

Como a crise mundial afeta Várzea Paulista?
O principal efeito da crise em Várzea é o desemprego, que atingiu principalmente a indústria automobilística na nossa Região. A redução das vagas atingiu muito a população. O que vamos fazer para reverter isso? Assim que o presidente Lula anunciou 1 milhão de casas para os próximos anos, nós nos antecipamos e já arrumamos terreno para a construção de 175 casas num primeiro momento. Essa é a melhor forma de combater a crise. É claro que estamos tentando, também, reduzir o custeio, ou seja, racionalizar o consumo na Prefeitura, seja de gasolina ou uso de veículos, por exemplo.

THIAGO GODINHO

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fonte: JJ

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