Plenário só lota quando o assunto é de interesse dos grupos e bairros
Roberta de Sá
A falta de interesse da população pelas sessões da Câmara é uma unanimidade na casa. Geralmente, segundo os vereadores, só há interesse quando o assunto em pauta mexe com determinado grupo, que aparece para fazer “pressão”
“Quem vem sempre são pessoas ligadas à política”, diz o presidente da Câmara, José Galvão Braga Campos, o Tico (PSDB).
Em Jundiaí, os assessores parlamentares também dividem o espaço com os “poucos interessados em política” e com os membros da ONG (Organização Não-Governamental) Voto Consciente. Apesar de Câmaras vazias serem comuns no país, o cientista político Pedro Rocha Lemos diz que o papel da população é fiscalizar.
Sessão noturna é alternativa
O cientista político Pedro Rocha Lemos acredita que a mudança das sessões para o período noturno pode atrair mais público. A idéia também é defendida pelos vereadores do PT.“Mas é preciso fazer um trabalho de marketing para chamar a população. Não adianta só mudar e não comunicar”, frisa
A alteração, no entanto, não agrada ao presidente da Câmara. Para Tico, a sessão noturna faria o custo anual da Casa saltar de quase R$ 480 mil para R$ 1,2 milhão.“Na minha ótica, a sessão noturna só onera os cofres públicos. Em todas as grandes cidades, as sessão são diurnas”, diz. “Mas se a maioria quiser, eu me adapto.”
Em cada sessão, cerca de 120 funcionários ficam envolvidos com o trabalhos no plenário e na retaguarda.fonte: BOMDIA
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A ONG Voto Consciente acompanha todas as sessões ordinárias desde setembro de 2006. Além disso elaborou um Programa de Metas com sugestões para que a Câmara Municipal se torne mais eficiente e transparente, além de criar um espaço que possibilite participação popular.
[Conheça] O Programa de Metas
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