A Câmara vota hoje alterações no Regimento Interno, mas deixa de lado a mudança das sessões para o período noturno. As principais novidades, se aprovado o projeto, serão a votação dos requerimentos um a um e a realização das audiências públicas à noite.
Mesmo que não haja consenso, os vereadores não poderão mais pedir adiamento da votação. A apreciação do projeto já foi adiada três vezes.
“Mas sinto um clima favorável a aprovação”, diz o presidente da Câmara, Luiz Fernando Machado (PSDB), que deixou para depois a sessão noturna. “Ficou por falta de acordo”, explica.
No entanto, o BOM DIA consultou vereadores da situação e da oposição e todos disseram que há alterações com as quais não concordam. O único consenso é sobre o novo horário das audiências públicas.
“O tempo das discussões e a votação dos requerimentos é questionável”, fala José Galvão Braga Campos, o Tico (PSDB). “Vou reunir minha bancada para conversar amanhã (hoje).”
PT vai brigar por novo horário
A bancada do PT pretende ir “armada” de emendas para colocar em votação a mudança de horário das sessões. Desde 2004, os petistas pedem a alteração.
“Vamos conversar novamente com os vereadores. Isso era o ponto mais importante e não está no projeto”, reclama Gerson Sartori.
A ONG (organização não-governamental) Voto Consciente também acredita que a mudança de horário tem que ser votada este ano. “As sessões têm que ser à noite para dar mais transparência aos trabalhos e oportunidade das pessoas que trabalham comparecerem”, diz o primeiro secretário da ONG, Claudio Benevides.
Nas três vezes que o projeto que reforma o regimento foi adiado, entre as razões estava a não inclusão da sessão noturna.
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