16/03/10
Câmara é contra sistema de promoção por provas no magistério
José Arnaldo Oliveira
Agência BOM DIA
Os professores das escolas estaduais em greve conseguiram nesta terça-feira na Câmara de Jundiaí apoio contra o governador José Serra (PSDB). Apoio inesperado, pois a maioria dos vereadores são de base tucana.
Os vereadores aprovaram por unanimidade a moção de Durval Orlato (PT) pela revogação da lei 1.097, do ano passado, que cria o sistema de promoção por provas no magistério.
“Tem muitas falhas. Metade do magistério é de temporários e a lei exige quatro anos seguidos no mesmo local”, afirma Rosângela de Souza, conselheira estadual e secretária regional da Apeoesp (Associação dos Professores do Estado).
Outro lado
A Secretaria de Educação do Estado afirma em nota da última sexta-feira que os grevistas “estão com o ponto cortado (desconto salarial) e perdendo condições para participar de bônus e valorização por mérito”. O comunicado também cita o Saresp 2009, indicador educacional que melhorou 9,4% na comparação com 2008 e a redução de 60% nas faltas.
Os professores, por outro lado, dizem que a avaliação por prova única vai contra a orientação usada na rede, onde participação e ações em grupo devem ser considerados para os alunos.
“O teto da lei é de apenas 20% dos participantes, que já não incluem grande parte dos professores temporários que não podem ficar na mesma escola. E mesmo assim se houver orçamento”, diz Souza, da Apeoesp.
Com maioria de mulheres, a parcela em greve do magistério diz que o piso paulista é inferior à média nacional e avaliação deve ser aprimorada.
fonte: BOMDIA
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