Leilão de carros da Prefeitura de Jundiaí arrecada R$ 243,6 mil

25/03/10

44 dos 50 veículos colocados à disposição foram vendidos

Agência BOM DIA

A Prefeitura de Jundiaí, em parceria com a empresa Sato Leilões, realizou nesta quinta-feira um leilão no Parque da Uva que arrematou 44 dos 50 veículos colocados à disposição. Os veículos leiloados são carros, caminhões, ambulâncias e motos sem utilização pela administração municipal por apresentarem problemas mecânicos.

A prefeitura arrecadou R$ 243,6 mil. Com esse valor é possível comprar oito carros populares com valor médio de R$ 30 mil. Cerca de 200 pessoas, entre comerciantes, sucateiros e interessados, compareceram ao local.

Seis veículos tiveram o lance mínimo, mas a prefeitura ainda não deu resposta se irá vendê-los pelo preço mais baixo.

De acordo com o gerente de contas da Sato, Febo Grannotti Filho, o resultado do leilão foi satisfatório. “Com o dinheiro arrecadado com o leilão, devemos investir em novos veículos e na manutenção daqueles à nossa disposição”, disse o diretor de logística da prefeitura, Vanildo José Ministro. “Percebemos que esses veículos estavam parados e sem uso.”

Entre os veículos disponíveis estavam Kombis, Santanas e vans. Um Opala Diplomata 86 foi oferecido no início dos lances por R$ 1,7 mil e em uma das disputas mais acirradas entre compradores foi vendido por R$ 7,6 mil.

Evento atrai leiloeiros experientes
O comerciante Nilton Moreira, 48 anos, veio da Penha, em São Paulo, para o leilão e disse ter se interessado pelas Kombis.

“Fiquei sabendo do leilão pela internet”, declarou Nilton. “Em São Paulo as Kombis vendem bem, principalmente para quem trabalha com transportes.”

O vendedor Igor Dias, 29, disse que compra carros para reformá-los e depois vender. “Participo sempre de leilões”, explicou.

Já Josiel Santana, 42, mora na Bahia e roda o Brasil em leilões, sempre comprando e revendendo veículos. “Achei os preços altos”, afirmou. “São carros brancos, o que não é bom para vender. Além disso são veículos que precisam sempre de manutenção.”

fonte: BOMDIA