23/03/10
Comissão de Direitos Humanos ouve nesta terça comandante da GM em Jundiaí
Tania Luísa
Especial para o BOM DIA
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Jundiaí vai questionar se a Guarda Municipal tem ido além de suas funções. Este deve ser o tema principal da conversa desta terça com o comandante da GM, Paulo Sérgio de Lemos Giacomelli Stel, o Jacó.
O comandante e representantes do Conselho Tutelar foram convocados para prestar esclarecimento, às 14h, após a polêmica da semana passada, quando uma menina de 1 ano foi tirada dos braços da mãe, a cigana Dervania Dias, após decisão judicial para que a criança fosse levada a um abrigo pois estaria sendo usada para pedir esmolas.
Para o vereador Durval Orlato (PT), presidente da comissão, o que causa estranhesa é a GM ter cumpriu uma ordem do juiz. “A Polícia Civil é que deveria ter feito isso.”
Jacó disse nesta segunda que a GM apenas prestava apoio ao Comissariado de Menores.
O vereador Fernando Bardi (PDT), delegado de polícia, saiu em defesa da GM. Segundo ele, apesar de cuidar do patrimônio público, a Guarda realiza vários serviços. “Não podemos tirar o mérito da GM por ter ajudado neste caso.”
Convite é feito informalmente
O vereador, Júlio César Oliveira (PSDB) conta que a comissão fez um convite informal ao comandante. “As providências já estão sendo tomadas pela própria GM, mas queremos um esclarecimento”, afirmou.
O vereador Roberto Conde (PRB) disse que é preciso evitar novos erros. “Até o prefeito deu uma nota sobre o caso e quer abrir uma sindicância. A população precisa saber o que aconteceu.”
O Vereador Domingos Fonte Basso (PSDC) disse que o objetivo é conhecer detalhes da ordem judicial e a posição da GM. “Antes de tomar qualquer atitude, precisamos saber de tudo.”
A presidente do Conselho Tutelar, Kelly Cristina Agria, participará da reunião.
“A menina não passou pelo conselho, mas se tratando de uma criança, tenho a obrigação de estar presente”, afirmou.
O caso teve repercusão nacional, pela maneira com que a criança foi retirada e levada para a Casa Transitória, por uma guarda municipal. A menina de 1 ano, que ainda mama, ficou três dias longe da mãe.
fonte: BOMDIA
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