quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Araken Martinho pede calma na revisão

>PLANO DIRETOR

3/2/2010

MATEUS VIEIRA Arquiteto elogia preocupação da Secretaria de Planejamento:

Arquiteto elogia preocupação da Secretaria de Planejamento: "Não queremos uma cidade-dormitório"

A revisão do Plano Diretor (tema de audiência pública que será realizada hoje, a partir das 10 horas, no auditório Planeta Água, da DAE) é necessária, mas o processo deveria transcorrer de outra forma. "Está muito na correria", criticou ontem o arquiteto Araken Martinho, presidente da Comissão de Plano Diretor de Jundiaí.

Na audiência pública de hoje, a Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente vai tirar dúvidas apenas dos aspectos relativos à Lei Complementar 416, que define os critérios de uso e ocupação do solo. As leis 415 e 417 permanecerão inalteradas. E é justamente este o aspecto principal criticado por Martinho.

"O prefeito Miguel Haddad já disse que o Plano Diretor ´vai sair´ em 2011. Mas não vejo necessidade dessa pressa - até por que há diversas incongruências nas sugestões apresentadas", opina. Araken critica, inclusive, o pouco tempo que as diversas comissões temáticas tiveram para conhecer o Plano.

"A Comissão só recebeu a última versão desta revisão 10 dias atrás. Então, amanhã (hoje) vamos ouvir o que a Secretaria vai apresentar", prossegue o arquiteto. Mas uma das principais discussões inseridas nesta revisão (a questão do abairramento, ou seja, da revalorização dos bairros) é elogiada por Martinho.

"Afinal, a cidade tem que gerar cidadania, as pessoas precisam gostar e conviver dentro da cidade. Mas você se reconhece, mesmo, no ambiente do seu bairro". De acordo com Martinho, por conta destes fatores é preciso um planejamento específico que valorize os bairros. "Precisamos respeitar o jeito cultural, o território, a cultura e a memória das familiares de cada região da cidade".

Araken lembra, ainda, que o Centro também precisa de 'tratamento'. "O Centro morre à noite, esvazia totalmente. Temos de gerar uma política para que os moradores - ou quem queira morar ali - se sinta integrado e com total estrutura".

CARLOS SANTIAGO
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