24/12/2009
ALEXANDRE MARTINS
O secretário de Finanças de Jundiaí, José Antônio Parimoschi, rebateu de forma veemente, ontem, as críticas feitas pela vereadora Marilena Negro (PT), durante a votação do Orçamento de 2010, na sessão ordinária de terça-feira. Parimoschi afirma que ´todas as mudanças técnicas já haviam sido explicadas aos vereadores durante audiências públicas realizadas anteriormente´.Parimoschi - Segundo ele, críticas do PT não têm fundamento
A vereadora criticou a ampliação do orçamento da pasta, que passou de R$ 13 milhões para R$ 88 milhões. Segundo Parimoschi, a petista manifesta despreparo ao não saber que a mudança foi realizada para alocação das despesas com serviço da dívida (juros, amortizações, encargos especiais, precatórios, indenizações etc.).
Esses recursos, que envolvem pagamentos dos chamados "encargos especiais", antes eram alocados numa "secretaria virtual" chamada de Encargos Gerais do Município, mas, por força de alterações no plano de contas da contabilidade pública municipal, agora devem ser alocados na Secretaria de Finanças.
"Quem tivesse o cuidado mínimo de consultar o projeto de lei do orçamento, bastava ir até o item ´despesas por função´ e verificaria que existem R$ 59 milhões destinados aos Encargos Especiais, destinados para diversas ações e áreas de governo (desapropriações para aberturas de vias da Secretaria de Obras; construção de escolas; creches para Secretaria de Educação; construção de Unidade Básica de Saúde para a Secretaria de Saúde etc.); juros de empréstimos de diversas áreas (habitação, saneamento, transporte, infraestrutura), enfim, serve a diversas áreas do governo."
Indicadores sociais - Para Parimoschi, as críticas em relação à política de assistência social soam "como disco velho" e não são confirmadas pelos indicadores sociais. Para ele, uma boa leitura das funções iria sanar dúvidas.
"Basta aferir os indicadores sociais alcançados por Jundiaí, como o Índice Paulista de Responsabilidade Social; Índice Paulista de Vulnerabilidade Social; índice de Mortalidade Infantil; e o próprio PIB (Produto Interno Bruto) para ver quem está com a razão na condução das políticas de assistência social e de desenvolvimento do município."
DA REPORTAGEM LOCAL
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