quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Câmara aprova orçamento

>POLÊMICA

23/12/2009

RUI CARLOS Projeto do orçamento, no valor de R$ 1 bilhão, foi aprovado ontem de manhã

Projeto do orçamento, no valor de R$ 1 bilhão, foi aprovado ontem de manhã

Discussões pontuais e muita polêmica partidária marcaram a votação de ontem do orçamento de Jundiaí no total de cerca de R$ 1 bilhão. A oposição fez questão de usar a Tribuna, durante a sessão ordinária, para falar sobre as emendas vetadas ainda na Comissão Mista da Câmara. Entre pausas e discussões, o orçamento só foi votado às 13h, com aprovação de 15 votos (o presidente da Casa não participa deste tipo de votação).

A vereadora Marilena Negro (PT) discordou de alguns elementos do projeto do orçamento, principalmente na área de Assistência Social. Segundo ela, a Prefeitura vem seguindo uma política assistencialista, distribuindo sopa em núcleos de submoradias e realizando uma política de geração de renda, feita pela primeira-dama, no Centro da cidade (leia nota ao lado). "Não existem ações na periferia", afirmou.

A vereadora discordou também da verba de R$ 11 milhões da pasta de Comunicação Social e de R$ 88 milhões da Secretaria de Finanças. Seus comentários provocaram uma avalanche de pronunciamentos da oposição, que defenderam a aplicabilidade do orçamento.

Tico explicou que o orçamento é uma peça do Executivo e ali está contido todo um projeto político para a cidade. "Não adianta o vereador querer realizar uma emenda para levar creche para determinado bairro, carimbando aquela ação como se fosse sua. Os projetos são do governo." Tico afirmou ainda que os vereadores têm o ano todo para inserir seus pedidos no orçamento, depois de análise técnica das secretarias.

Outros vereadores discursaram defendendo a forma como o orçamento é votado. Na área de Saúde, o vereador Julião pontuou que o governo federal não contribui com o devido financiamento da saúde pública do município. A oposição rechaçou dizendo que o governo do Estado também não faz sua parte. Com um orçamento sem emendas, a votação teve um aspecto formal e serviu para que os vereadores pontuem suas preferências políticas, já voltadas para 2010, ano eleitoral.

fonte: JJ

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