Quinta-feira, 01 de outubro de 2009 08:23
Vereadores recebem documento para votação até 22 de dezembro; recursos das secretarias crescem até 12%
José Arnaldo de Oliveira
Agência BOM DIA
O secretário de Finanças, José Antonio Parimoschi, entregou na quarta-feira Orçamento de 2010 para a Câmara. Desta vez com o valor de R$ 1,004 bilhão). Ele deve ser aprovado até 22 de dezembro.
Só com a arrecadação de impostos próprios, a prefeitura planeja arrecadar R$ 295,6 milhões.
A maior fatia vai com gastos com pessoal (incluindo Câmara e autarquias), com R$ 373,7 milhões, ou seja, 38,2%. Em pesquisa junto a contribuintes, a segurança foi escolhida como prioridade. Os recursos da Guarda Municipal, porém, subiram apenas de 1,9% em 2009 para 2,1% no próximo Orçamento (cerca de R$ 21 milhões).
O valor é quatro vezes menor que o da Secretaria de Finanças (R$ 88 milhões), a que mais cresceu em recursos, (passou de 1,5% pra 8,8% do Orçamento).
Vistos por funções de governo, os maiores recursos são saúde (R$ 237,7 milhões), educação (R$ 200,6 milhões), urbanismo (R$ 151,7 milhões), administração (R$ 119,7 milhões), previdência (R$ 86,9 milhões), assistência social (R$ 32,5 milhões) e saneamento (R$ 27,5 milhões).
Do total da saúde, R$ 166 milhões serão aplicados em atendimento ambulatorial e assistência hospitalar. Os vereadores agora vão analisar a peça orçamentária, sugerir emendas e votar.
Educação
Quanto: Na pasta, 47,16% ficarão para o ensino fundamental e 45,85% para a infantil (creche e pré escola).
Recursos das secretarias crescem 12%
De acordo com a Secretaria de Finanças, o Orçamento amplia os recursos das secretarias em uma média de 12% sobre o deste ano, seguindo a previsão federal de crescimento de 5% do PIB do país.
Mas a boa situação financeira de Jundiaí pode aumentar esses recursos. Um exemplo é o sistema viário que está negociando US$ 24 milhões com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Outro projeto em tramitação está na segunda fase do Situ, em mais de R$ 50 milhões, em andamento com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
E também existem projetos menores, como o Pronasci (Programa de Segurança e Cidadania), na área de segurança, que é estimado em R$ 2 milhões.
“O foco é de melhoria urbana e social”, comenta o presidente da Câmara, José Braga Campos (PSDB). Os projetos ainda não assinados entram depois como créditos especiais, também com autorização legislativa. Parimoschi lembra que obras locais de saneamento do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) foram empréstimos.
fonte: BOMDIA
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