quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sessão morna dá destaque à moções

PAUTA

17/6/2009

RUI CARLOS Sem ao menos ler livro, vereadores saíram em defesa da moção de Gastaldo

Sem ao menos ler livro, vereadores saíram em defesa da moção de Gastaldo

Com o adiamento de dois projetos, a rápida sessão, ontem na Câmara de Jundiaí, focou as discussões em moções apresentadas pelos vereadores Ana Tonelli (PMDB) e Marcelo Gastaldo (PTB). O debate sobre as manifestações, que não têm poder prático, tomou tempo e atenção de boa parte dos parlamentares. Ambas foram aprovadas.

A moção da peemedebista apelava ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela imediata decisão sobre o problema de judicialização do acesso à saúde, que vai definir se o Poder Judiciário pode obrigar as Secretarias de Saúde ao fornecimento de medicamentos. "Não concordo com parte desta intenção. Em Jundiaí, há medicamentos distribuídos pela Semis que não estão na assistência farmacêutica do município", criticou Marilena Negro (PT).

Julião (PSDB) afirmou: "Hoje há um desvirtuamento do SUS, por conta desta indústria que se transformou a Justiça." Segundo a Prefeitura, 793 pacientes são atendidos por meio de medidas judiciais, que geraram, apenas em 2008, R$ 2,3 milhões de gastos.

Já Gastaldo apresentou moção em que repudia o Ministério da Educação (MEC) por distribuir o livro ´Um contrato com Deus´, de Will Eisner, nas escolas estaduais. A publicação trata de temas relacionados à sexualidade. Apesar de não ter sido lida por nenhum dos parlamentares, boa parte deles defendeu a moção.

"O livro é um ataque covarde à família", disse Enivaldo Ramos de Freitas (PTB), o Val. Segundo a assessoria do MEC, "o livro é um clássico e deve ser obrigatório em qualquer biblioteca pública", além de ser escrito por um autor reconhecido.

(R.B.)

fonte: JJ

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Dê sua opinião, ela é importante!