sexta-feira, 29 de maio de 2009

Intenções podem gerar nova pulverização

VOTOS DIVIDIDOS

2/6/2009

Todos os dirigentes e políticos se dizem contra o lançamento de muitos candidatos de Jundiaí e Região nas eleições do ano que vem. Mas, na prática, o que se assiste, hoje, é um jogo de xadrez entre as siglas. O fato pode culminar em nova pulverização de votos e mais dificuldade em eleger candidatos locais, assim como em 2006.

Há quatro anos, o número excessivo de candidatos e a consequente divisão de votos terminou em derrota em bloco para os candidatos da Região, que não conseguiu eleger nenhum candidato para a Assembleia Legislativa, nem para a Câmara Federal. Apenas este ano, Pedro Bigardi (PCdoB) assumiu cadeira na Assembleia, já que era quarto suplente e outros políticos desistiram da vaga, pois se tornaram prefeitos em suas cidades.

Cerca de 500 mil eleitores votaram em sete municípios na Região de Jundiaí, em 2006. Mesmo com esse número, os 10 candidatos a deputado federal e 17 a estadual não conseguiram votos suficientes para se eleger. No pleito de 2002, a cidade chegou à vitória com dois deputados estaduais - Ary Fossen (PSDB) e Mauro Menuchi (ex-PT) - e um federal - Durval Orlato (PT).

O mais votado há quatro anos foi Orlato, que tentou a reeleição para a Câmara federal. Na ocasião, ele recebeu 70.201 votos. Uma polêmica envolvendo o partido foi usada como justificativa para a derrota. O PT também foi o mais votado na região para a Assembleia Legislativa. Pedro Bigardi teve 51.741 votos, enquanto ainda defendia a bandeira petista. Mauro Menuchi, que concorria à reeleição pelo PSB, ficou em terceiro com 39.668 votos.

Para o ano que vem, parece que a novela vai se repetir. Ao sentir a disposição de rivais ou até aliados para colocar nomes na disputa, as siglas se movimentam ainda mais, às vezes até pela autovalorização.

fonte: JJ

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Dê sua opinião, ela é importante!