22/1/2009
CARTÓRIO Representantes de partidos protocolaram denúncia em dezembro
O juiz eleitoral de Jundiaí, Marco Aurélio Stradiotto, apontou como improcedentes as denúncias de 'caixa 2', crime de sonegação fiscal e crime de boca-de-urna, supostamente cometidos pelo candidato a prefeito de Jundiaí, Pedro Bigardi (PCdoB), nas eleições do ano passado.
A acusação que gerou investigação sobre a coligação de Bigardi foi assinada pelos 18 partidos que apoiaram o PSDB nas eleições. Stradiotto analisou as provas apresentadas e ouviu uma testemunha que teria participado de boca-de-urna para Bigardi. "O pedido é improcedente e temerário, com conseqüências que não podem, certamente, ficar para como bem dito, 'o lado mais fraco da corda'", analisa o juiz, condenando a fragilidade da acusação e citando o fato de que toda responsabilidade não deve ser imputada apenas à testemunha. "Alegações inócuas, construídas e imperfeitas", analisou.
Na decisão, Stradiotto aponta o presidente do PMDB, Armando Fadigatti, dirigente que encabeçou o pedido de investigação. "Determinei que fosse aberto inquérito para apuração de crime de boca-de-urna ou de falso, mas de crime que certamente tinha ocorrido."
No dia 8 de janeiro, a ajudante de produção, Regina Custódio do Carmo, que havia declarado em cartório ter participado de boca-de-urna para Bigardi, mudou depoimento diante do juiz eleitoral. Regina confirmou ter trabalhado durante a campanha de Bigardi e recebeu R$ 360 pelo serviço. Porém, negou ter praticado o crime a pedido do então prefeiturável. Perguntada a razão pela qual resolveu se dirigir ao cartório e declarar que tinha cometido crime de boca-de-urna, ela respondeu que foi por vontade própria, acompanhada de uma "ex-candidata a vereadora que fazia campanha para Miguel Haddad".
Sobre o depoimento anterior de Regina, registrado em cartório, Stradiotto ressaltou: "Se não foi induzida a dizer o que disse, foi, certamente, a dizer o que disse na forma como disse e com conseqüências bem guardadas (...)"
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AUTORES
22/1/2009
O peemedebista disse que estudará a possibilidade de assinar manifesto com os outros 17 partidos que apoiaram a denúncia inicial. "Não sei quais medidas ainda vamos tomar. Mas elas devem ser tomadas em grupo, já que todos os presidente aderiram."
No início de dezembro passado, Fadigatti e o PMDB chegaram a convocar a imprensa em restaurante da cidade para divulgar suposto dossiê que seria protocolado em cartório e seria, segundo o partido, suficiente para incriminar o oposicionista Bigardi.
fonte: JJ
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