quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Maioria é contra o aumento de vagas

NA CÂMARA

2/9/2009

ALEX M. CARMELLO Tico afirmou  que não tem nada contra os suplentes, mas se depender dele, não colocará o projeto de lei em votação

Tico afirmou que não tem nada contra os suplentes, mas se depender dele, não colocará o projeto de lei em votação

Os vereadores jundiaienses aproveitaram a sessão destinada apenas para aprovar os homenageados que receberão, em dezembro, títulos honoríficos (leia mais abaixo) para mostrar posicionamento contrário sobre o eventual aumento no número de legisladores nas Câmaras Municipais do Brasil. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Vereadores precisa ser aprovada em dois turnos na Câmara Federal para criar mais de 8 mil cadeiras no País.

Os vereadores jundiaienses aproveitaram a sessão destinada apenas para aprovar os homenageados que receberão, em dezembro, títulos honoríficos (leia mais abaixo) para mostrar posicionamento contrário sobre o eventual aumento no número de legisladores nas Câmaras Municipais do Brasil. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Vereadores precisa ser aprovada em dois turnos na Câmara Federal para criar mais de 8 mil cadeiras no País.

Logo após votarem os nomes de pessoas, entidades e empresas que serão homenageadas pela Câmara no final do ano em evento solene, os parlamentares fizeram questão de justificar posicionamentos contrários à PEC dos Vereadores.

O assunto foi levantado pelo presidente do Legislativo, José Galvão Braga Campos, o Tico (PSDB), que disse ser necessário esclarecer a sua postura. "Não tenho nada pessoal contra os suplentes, mas se depender de mim não colocarei o projeto de lei em votação", afirmou Tico. "O Congresso pode até criar expectativa nos suplentes, mas eu não vou criar essa expectativa porque sou consciente do que acontece no País neste momento", disse o vereador.

O líder do governo na Câmara de Jundiaí, Julio César de Oliveira (PSDB), mostrou-se favorável ao companheiro de partido e disse que não há necessidade de se discutir a PEC. "O assunto nem foi finalizado em Brasília, nem sabemos se vai ser aprovado ou não, então por que antecipar esse debate?" Outros dez vereadores se manifestaram durante a sessão de ontem colocando-se contrários ao aumento do número de legisladores. "O meu partido seria beneficiado, pois teríamos mais um vereador, mas entendo que este não é o momento oportuno", afirmou Fernando Bardi (PDT).

"Tendo experiência como administrador público, com pós-graduação na área, prezo pela racionalidade e melhor uso do dinheiro público. Não tem condição aumentar o número porque isso vai elevar os gastos da Casa", disse Leandro Palmarini (PV).

Trâmite - A PEC dos Vereadores precisa ser aprovada em dois turnos no plenário da Câmara dos Deputados. A expectativa é de que seja incluída na pauta de votações nos próximos dias, e no máximo até o final de outubro a polêmica esteja encerrada. Se não sofrer modificações pelos parlamentares, a matéria segue direto para promulgação pelas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado.

ELTON FERNANDES

fonte: JJ

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