TRÂNSITO 8/2/2009
RUI CARLOS Secretário de transportes responde às questões da população
Congestionamentos, ônibus lotados, ruas estreitas, falta de estrutura, carros e mais carros nas ruas... Tudo isso incomoda muito quem mora em Jundiaí e acompanha de perto o crescimento acelerado da cidade. Problemas como esses fazem com que a chamada ´cidade do interior´ ganhe cara de metrópole e tenha que conviver, mesmo que obrigatoriamente, com problemas que antigamente não eram tão gritantes.
Cadê o viaduto? E quando chega a ciclovia? Cada jundiaiense, se pudesse, iria à prefeitura para questionar secretários pessoalmente sobre os problemas que, mais do que incomodar, atrapalham o dia-a-dia do cidadão. Entretanto, como essa proximidade muitas vezes não ocorre, a equipe do JJ Regional saiu às ruas a fim de diminuí-la. Ouvindo a população, levantamos algumas das muitas questões, relacionadas ao trânsito, que motoboys, pedestres, motoristas de ônibus, comerciantes, taxistas e motoristas comuns gostariam de fazer ao novo secretário de Transportes do município: Roberto Scaringella. Ele assumiu a secretaria afirmando que pedestres e transporte coletivo são algumas de suas prioridades. Além disso, destaca que quer que o município sirva como modelo para todo o Brasil.
Ivani Emerenciano, agente de trânsito - Sempre fico em dúvida com relação às vagas de idosos e deficientes. Como fica essa situação?
Resposta: Somente podem utilizar as vagas os idosos credenciados e portadores de cartão emitido pelo órgão de Trânsito (resolução 303 do CONTRAN). Para verificação da correta portabilidade do cartão, o agente deve solicitar ao condutor algum documento de identidade. Lembramos que o cartão é do idoso e não do carro do idoso.
Rui Cesar Lucas, motorista - A cada dia fica mais difícil passar pela Ponte São João. Quando o novo viaduto fica pronto para aliviar a região?
Resposta: Os estudos de concepção estão avançados, em fase de detalhamento. Não temos como informar a data de sua conclusão.
Gilberto Alves da Silva, motorista de ônibus - Falta educação a muitos motoristas. A Prefeitura tem algum projeto para educar os condutores?
Resposta: A Prefeitura mantém vários projetos de educação de trânsito e cidadania, que são constantemente operacionalizados, tais como: projeto volta às aulas, transporte seguro de crianças e gestantes, entre muitos outros.
Ricardo Nóbrega, motociclista - A cidade tem muitas obras espalhadas por todos os lados e as ruas ficam cada vez mais esburacadas. Qual previsão para acabar?
Resposta: As obras são necessárias para o bem da população e a manutenção dos equipamentos públicos
Claudio Rampazo, comerciante - Por que os parquímetros do Centro não têm um tempo de tolerância para lojas, como óticas, como há para farmácias?
Resposta: O Código Brasileiro de Trânsito (CTB) e o Denatran regulamentam os estacionamentos especiais. As farmácias têm tolerância devido ao caráter de urgência e por fatores relacionados à saúde. Lojas e demais serviços que não se caracterizam por urgências não se enquadram na lei.
Luciano Tadeu Domingos, motoboy - A cidade conta com uma defasagem de estacionamentos para motos. Há previsão para aumentar o número de vagas?
Resposta: O estacionamento está sempre em reavaliação para atender a demanda.
Roseli Vieira, pedestre - As calçadas, principalmente do Centro, são muito estreitas. Quando isso terá solução?
Resposta: A Prefeitura está implantando um projeto de aumento das calçadas, contemplando melhorias de acessibilidade e medidas moderadoras de tráfego, nas ruas Barão do Triunfo, Coronel Leme da Fonseca, Zacarias de Góes e Baronesa do Japi.
Anderson Santos de Araújo, ciclista - Ninguém respeita os ciclistas nas ruas da cidade. Quando teremos uma ciclovia?
Resposta: A cidade já possui uma ciclovia margeando a avenida Antonio Pincinato. Quanto à criação de novas, há estudos, mas sem prazos, pois depende de obras para a sua implantação.
LUANA DIAS
fonte:
JJ
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