sexta-feira, 10 de outubro de 2008

JJ- matéria 10/10

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ONG VOTO CONSCIENTE

10/10/2008

Quatro dos 'top 5' do ranking não voltarão à Câmara


A vontade de alçar vôos mais altos por parte de alguns vereadores e a própria opção popular resultaram na saída da Câmara, no ano que vem, de quatro dos cinco primeiros colocados no ranking da ONG Voto Consciente, divulgado com base nos trabalhos legislativos de 2007.

Do 'top 5' (grupo dos cinco melhores na avaliação da entidade), apenas a ponteira do ranking, a vereadora Marilena Negro (PT), foi reeleita. Ela obteve nota 7,6 do Voto Consciente mas foi apenas a 13ª mais votada nas eleições, com 2.019 votos. O segundo colocado, Luiz Fernando Machado (PSDB), não participou do pleito proporcional, mas acabou eleito vice-prefeito em chapa com Miguel Haddad (PSDB). Pela entidade, ele havia atingido a nota 6,7.

O caso de Gerson Sartori (PT) é semelhante. Terceiro colocado na lista da ONG, o oposicionista encabeçou chapa rumo à Prefeitura, mas acabou na terceira colocação. Ele havia atingido nota 6,1 na avaliação do ano passado.

Na seqüência do ranking do Voto Consciente está José Antônio Kachan (PSB), com nota 5,6. O parlamentar não concorreu à reeleição na Câmara, após decisão do seu partido em apoiar a candidatura de Pedro Bigardi (PCdoB) a prefeito.

O petista Carlos Kubitza, com nota 5,5, não atingiu o número de votos suficientes para se eleger como o terceiro mais votado do partido. Ele ocupava a 5ª posição no ranking do Voto Consciente. Sua cadeira será ocupada pelo ex-deputado federal Durval Orlato, eleito com 1.621 votos.

Empatado em 5º do ranking, com nota 5,5, José Dias (PDT), foi o 10º vereador mais votado e conseguiu a reeleição. Ele deve passar a integrar a bancada de oposição, já que sua sigla também apoiou Bigardi na eleição majoritária.

Silvana Baptista (PMDB) também ficará fora do Legislativo no próximo mandato. Na lista da ONG ela aparecia com nota 3,9. Último colocado no ranking do Voto Consciente, com nota 1,7, Cláudio Miranda (PSOL) não concorreu nas urnas após desentendimentos com o partido, que não autorizou a coligação com o PPS para a chapa que concorreria à Prefeitura. Descontente, Miranda optou por nem tentar a reeleição na Câmara.

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